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domingo, 8 de agosto de 2010

Posso comer carne de porco?



Essa é uma pergunta que algumas pessoas andam me fazendo, pois a discussão é grande em torno do consumo da mesma, então resolvi pesquisar e falar um pouco sobre ela.
A carne de porco (também conhecida como porcina ou suína) é uma das carnes mais consumidas do mundo, aproximadamente 44% do consumo total de carnes, sendo que o Brasil ocupa o oitavo posto no ranking mundial de produção, com 1,6 milhão de toneladas por ano. Por outro lado existe algumas religiões, como o judaísmo, islamismo e o adventismo, que a consideram uma carne impura, condenável por Deus.
Um grande erro comum entre os consumidores é considerarem a carne suína como não sendo saudável, acreditando que contenha altos teores de gordura e colesterol. Porém segundo informações do Serviço de Informação de Nutrição Humana, a carne suína reduziu em 33% sua gordura total, em 14% suas calorias e em 10% seu colesterol. Além disso, a carne suína possui mais gordura insaturada, do que gordura saturada, o que a torna mais saudável. A quantidade de colesterol presente é aproximada ao das aves e carne vermelha.
A carne de porco é uma das principais fontes de vitamina B1 (tiamina), que participa do metabolismo energético, melhora o apetite e o funcionamento dos sistemas nervoso e cardiovascular. E também possui niacina, assim como os outros tipos de carne, que melhoram a saúde da pele e o funcionamento do sistema digestivo.
O modo de preparo pode ser cozido, salgado ou defumado (presunto) ou uma combinação destes métodos (toucinho, bacon ou panceta), além de também ser um ingrediente comum de salsicha e lingüiça.
Os cortes de carne suína mais calóricos e gordurosos são a costela, rabo, joelho e orelha. Também devem ser evitados os derivados da carne de porco que são misturas de gordura com a carne de porco. O toucinho, por exemplo, contém 593 kcal, 60,3 g de lipídios e 73 mg de colesterol e a lingüiça 227 kcal, 17,6 g de lipídios e 53 mg de colesterol ambos em 100 g. Os cortes magros são o lombo (176 kcal, 8,8 g de lipídios e 55 mg de colesterol), pernil (186 kcal, 11,1 g de lipídios e 59 mg de colesterol) e bisteca (164 kcal, 8 g de lipídios e 56 mg de colesterol).
Claro que a carne nunca deve ser frita, mas sim, sempre cozida, assada ou grelhada e ter a gordura aparente retirada, para que tenha baixos níveis de gordura e colesterol.
Existe um ramo da culinária dedicada aos produtos de carne preparada, principalmente de porco, a charcuteria, que pode oferecer receitas deliciosas, leves e saudáveis, sem estragar uma dieta!
Outra preocupação se deve ao fato de essa carne ser a fonte de contaminação por cisticercos, entretanto a Inspeção Sanitária é bem rigorosa, os animais recebem água tratada, alimentação adequada e são criados em instalações higienizadas, portanto as chances de infecção são menores, dessa forma é mais difícil acontecer contaminação.
Porém, é muito importante quando for consumir a carne de porco, procurar sempre saber se a carne foi submetida à inspeção da Vigilância Sanitária e também se foi cozida ou assada devidamente, nunca deve ser consumida mal passada. É importante lembrar que a carne de porco não transmite a gripe suína, podendo consumi-la normalmente sem o risco de contaminação.
Todas essas mudanças ocorridas se devem aos avanços da genética, através do cruzamento e seleção de animais, à melhora na criação, com alimentação adequada e balanceada, água tratada e confinados em instalações constantemente higienizadas.
Portanto podemos ficar tranqüilos e consumir a carne de porco, de acordo com o preparo citado acima, e se não for contra nenhuma crença pessoal.

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